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Comunicado da Repam sobre a grave situação na Amazônia

A Rede Eclesial Pan-amazônica (Repam) divulgou um comunicado, neste domingo (25/08), sobre a grave situação na Amazônia.

Segue o texto. 

São Paulo, Lima e Quito, 25 de agosto de 2019

Nestes dias os incêndios na Amazônia tem tomado dimensões de extrema gravidade.

Tem provocado reações em vários países, que através de seus governos expressaram sua

preocupação e exigiram uma reação dos governos locais.

A Igreja também levantou sua voz pela Amazônia por meio de seus diferentes

organismos. São várias notas publicadas nos últimos dias pelas Conferências Episcopais

e pelo próprio Conselho Episcopal Latino-americano - CELAM que integra todos os

bispos da região, bem como a Vida Religiosa, através da Confederação Latino-Americana

de Religiosos - CLAR , Caritas América Latina, Adveniat, CIDSE, Civilta Católica,

Notícias do Vaticano, Movimento Católico Mundial pelo Clima etc.

A Rede Eclesial Pan-Amazônica - REPAM, está ciente de que “atualmente, a mudança

climática e o aumento da intervenção humana (desmatamento, incêndios e alteração no

uso do solo) estão levando a Amazônia rumo a um ponto de não retorno” (IL 16). Por isso

agradecemos profundamente a proximidade com a situação crítica em toda a Amazônia,

especialmente no Brasil e na Bolívia nos últimos dias, com incêndios de enorme

magnitude, e com todo o processo em direção ao Sínodo para a Amazônia, nos unimos

aos diferentes pronunciamentos que em consonância com o Magistério do Papa

Francisco, exortam a toda a humanidade a tomar consciência das sérias ameaças desta

situação e a esforçar-se por cuidar da casa comum, levantando as suas vozes e

encontrando caminhos concretos para uma ação pacífica mas firme, exigindo que ponha

fim a esta situação.

“Maria, a mãe que cuidou de Jesus, agora cuida com carinho e preocupação

materna deste mundo ferido. Assim como chorou com o coração trespassado a

morte de Jesus, assim também agora se compadece do sofrimento do pobres

crucificados a das criaturas deste mundo exterminadas pelo poder

humano”(Laudato Si, 241).

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